
A morte de um ente querido traz uma série de desafios emocionais e, infelizmente, também jurídicos. Entre os principais está o inventário, procedimento necessário para formalizar a transferência de bens aos herdeiros. Embora pareça um simples processo burocrático, o inventário exige cuidados técnicos e jurídicos que tornam a contratação de um advogado não apenas recomendada, mas obrigatória por lei.
Inventário exige representação legal
Segundo o Código de Processo Civil, tanto o inventário judicial quanto o extrajudicial (feito em cartório) só podem ser conduzidos com a presença de um advogado. Mesmo quando todas as partes estão de acordo e não há menores envolvidos, a assistência jurídica continua sendo indispensável. Isso porque o inventário envolve questões patrimoniais sensíveis, como:
- Avaliação de bens e dívidas
- Partilha proporcional
- Regularização de imóveis
- Quitação de tributos, como o ITCMD
Segurança jurídica e prevenção de conflitos
Ao contratar um advogado especializado, os herdeiros garantem que o processo será conduzido com base na lei e com o menor risco possível de nulidades, contestação futura ou divisão injusta. Um profissional capacitado atua como um mediador técnico, equilibrando interesses e evitando que decisões mal interpretadas gerem disputas familiares.
Mais agilidade e menos estresse
Inventários mal conduzidos podem se arrastar por anos. Um advogado experiente sabe como reunir e organizar a documentação corretamente, realizar os cálculos de forma adequada e lidar com exigências do cartório ou do juiz. Isso encurta prazos, reduz custos e evita retrabalhos que só prolongam o luto.
E o custo?
Muitos hesitam em contratar um advogado por imaginar que o valor será elevado. No entanto, é importante lembrar que o custo de um inventário mal feito pode ser muito maior — seja em termos de impostos indevidos, perda de direitos ou brigas familiares. Além disso, o advogado pode orientar sobre formas de reduzir legalmente os encargos tributários do processo.
Em resumo
Contratar um advogado para fazer o inventário não é um luxo nem um exagero — é uma necessidade legal e uma escolha inteligente. Ele garante que tudo seja feito conforme a lei, com segurança, equilíbrio e respeito ao patrimônio e à memória do falecido.
Se você está passando por esse momento e precisa de orientação, busque apoio jurídico qualificado. O inventário é o primeiro passo para transformar dor em organização e seguir em frente com justiça.
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